Na oitiva, deve ser questionado as mensagens encontradas no celular do tenente-coronel que indicariam um plano de golpe de Estado
A CPMI dos atos golpistas ouvirá o tenente-coronel Mauro Cid , ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na terça-feira (11). Ele terá direito ao silêncio sobre as questões que estejam relacionadas as investigações que já ocorrem em outros órgãos.
Na semana passada, a ministra do Supremo Tribunal Federal ( STF ), Cármen Lúcia, autorizou que o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro permaneçam em silêncio durante o depoimento . A presença, no entanto, é obrigatória.
Inicialmente, era para Cid depor no dia 4 de julho, no entanto, o presidente da comissão, Arthur Maia optou pelo adiamento das sessões do colegiado por conta da “intensa” agenda da Câmara dos Deputados.
Na oitiva, deve ser questionado as mensagens encontradas no celular do tenente-coronel que indicariam um plano de golpe de Estado . Além disso, os parlamentares devem perguntar se houve participação direta ou indireta de Cid e do ex-presidente durante os atos golpistas.
Mauro Cid está preso desde o dia 3 de maio por suspeita de fraudar certificados de vacinação da família e do ex-presidente entre 2021 e 2022.