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Cabral não tem dia para deixar a cela e vai morar de frente para o mar

Cabral não tem dia para deixar a cela e vai morar de frente para o mar

O ex-governador do Rio de Janeiro teve prisão revogada pelo STF

Apesar de a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal ( STF ) ter formado maioria de 3 votos a 2 a favor da libertação do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral , ainda não se sabe ao certo a data de quando ocorrerá a soltura.

Em nota enviada à imprensa neste sábado (17), os advogados do ex-governador disseram que Cabral irá aguardar os próximos passos em casa.

“O Supremo Tribunal Federal reconheceu a ilegalidade de se manter preso o ex-governador Sérgio Cabral e determinou que ele aguarde em liberdade o desfecho do processo. A defesa representada pelos advogados Daniel Bialski, Bruno Borragine, Patrícia Proetti e Anna Julia Menezes esclarece que ele permanecerá em prisão domiciliar aguardando a conclusão das demais ações penais e confia em uma solução justa, voltada ao reconhecimento de sua inocência e de uma série de nulidades existentes nos demais processos a que responde”, disse o escritório Bialski.

Como o julgamento em questão foi realizado no plenário virtual do colegiado, modalidade na qual os ministros inserem os votos no sistema eletrônico, sem deliberação presencial, não há informações sobre um dia certo para Cabral deixar a cadeia.

Isso porque, o Supremo ainda precisa expedir o alvará de soltura. Porém, a expectativa é que ele seja solto já nos próximos dias.

Mesmo diante da indefinição, Sergio Cabral já teria acertado o endereço que morará a partir de agora.

Segundo o jornalista Lauro Jardim, a residência do ex-governador do Rio de Janeiro será um apartamento de 80 metros quadrados, com vista para o mar, localizado entre as praias do Arpoador e Copacabana, na zona Sul do Rio de Janeiro.

O imóvel está em nome de sua primeira mulher, Suzana Neves.

A soltura foi motivada pelo julgamento do habeas corpus no qual a defesa do ex-governador alegou a incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba, então chefiada pelo ex-juiz Sérgio Moro, para determinar a prisão e julgar o processo da Operação Lava Jato sobre o suposto pagamento de propina em obras da Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).