Segundo a OMS, metade dos 36 hospitais da região e 2/3 dos centros de saúde primária já não funcionam mais devido aos bombardeios
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden , afirmou que os hospitais da Faixa de Gaza “devem ser protegidos”. Na sexta-feira (10), a OMS (Organização Mundial de Saúde) informou que metade dos 36 hospitais da região e 2/3 dos centros de saúde primária já não funcionam mais devido ao escalonamento dos bombardeios.
“Minha esperança e expectativa é que haja ações menos intrusivas em relação aos hospitais”, disse Biden a jornalistas da Reuters. “Há um esforço para conseguir esta pausa”, acrescentou. “Portanto, continuo esperançoso, mas os hospitais devem ser protegidos”, completou.
Segundo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, os hospitais podem se tornar necrotérios devido ao corte de energia provocado por Israel. A entidade pediu que as forças israelenses interrompam o bombardeio para não agravar a crise humanitária na região.
“À medida que Gaza perde energia, os hospitais perdem energia, colocando em risco os recém-nascidos em incubadoras e os pacientes idosos que recebem oxigênio. A diálise renal é interrompida e os raios-x não podem ser realizados. Sem eletricidade, os hospitais correm o risco de se transformarem em necrotérios”, diz trecho da nota da organização.
Nesta terça-feira (14), o Exército de Israel afirmou que está enviando incubadoras para as unidades de saúde da Faixa de Gaza.
“Estamos fazendo tudo o que podemos para minimizar os danos aos civis, ajudar na evacuação e facilitar a transferência de suprimentos médicos e alimentos. A nossa guerra não é com o povo de Gaza”, declarou o Exército.