Trump foi indiciado por supostamente instigar o ataque ao Capitólio e tentar reverter resultado das eleições que elegeram Joe Biden
A Justiça federal dos Estados Unidos marcou para a próxima sexta-feira, dia 11 de agosto, a audiência do ex-presidente Donald Trump na ação em que ele é investigado por tentar reverter o resultado das eleições de 2020 e instigar o ataque ao Capitólio, em janeiro do ano seguinte. A sessão deve começar a partir das 11h do horário de Brasília.
No dia, os advogados de Trump e os promotores devem comparecer ao tribunal para determinar como as evidências serão usadas no caso. O republicano, porém, não deve participar da audiência.
A sessão acontece após a defesa do ex-mandatário ser contrário ao pedido de ordem de proteção para garantir que evidências confidenciais do caso não sejam compartilhadas publicamente por Trump.
A solicitação veio em meio ao temor de que ele use as informações para intimidar testemunhas do caso. Os advogados dele, no entanto, afirmam que essa medida infringiria o direito à liberdade de expressão, protegido pela Constituição do país.
Na última quinta-feira (3), Trump se apresentou ao tribunal federal em Washington para ser formalmente indiciado e se declarou inocente em todas as acusações que recebeu.
O indiciamento foi emitido em 1º de agosto pela Justiça e acusa o ex-mandatário de: conspirar fraudar os Estados Unidos; conspirar para obstruir um processo oficial; conspirar contra o direitos norte-americanos; e obstruir ou tentar obstruir um procedimento oficial.
Esta é a terceira vez que o magnata vira réu. As outras duas foram por conta dos casos de suposto suborno à estrela pornô Stormy Daniels e dos documentos secretos da Casa Branca encontrados em sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida.