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Após um mês fechado, Machu Picchu, no Peru, reabre para visitação

Após um mês fechado, Machu Picchu, no Peru, reabre para visitação

A atração ficou fechada por quase um mês, em meio a protestos antigovernamentais que ocorrem em diversas partes do país contra a presidente Dina Boluarte

Machu Picchu, a principal atração turística do Peru , reabriu suas portas depois do governo peruano optar pela reabertura na quarta-feira (15). A decisão aconteceu após a atração ficar fechada por quase um mês, em meio a protestos antigovernamentais que ocorrem em diversas partes do país contra a presidente Dina Boluarte.

Depois da reabertura, até 12h desta quinta-feira (16), 700 turistas entraram em Machu Picchu. O local costuma receber mais de um milhão de pessoas por ano, número que havia diminuído após a pandemia de Covid-19. O Ministério da Cultura informou que a venda de mil ingressos para a atração foi aberta pela manhã.

A chefe do departamento de Cultura de Cusco , Martiza Candia, afirmou que foi possível abrir oficialmente o acesso à cidadela inca depois que o governo anunciou seu fechamento em 21 de janeiro para garantir a segurança da população em meio aos protestos ocorrem no país desde dezembro.

Embora continuem os protestos e bloqueios de estradas por parte dos manifestantes, que se concentram no sul do Peru, nos últimos dias houve uma diminuição dos conflitos. A única linha ferroviária que leva à cidadela inca, bloqueada por um momento, voltou a funcionar normalmente.

Machu Picchu é um extraordinário complexo de edificações de pedra e foi construído durante o Império Inca no século 15. Posteriormente abandonada, ela é conhecida pelas muralhas de pedra contínuas, cujos imensos blocos foram unidos sem o uso de argamassa, pelas construções intrigantes que consideram o alinhamento dos astros e pelas vistas panorâmicas. A antiga utilidade dessas construções segue sendo um mistério.

Além disso, desde 2007 é considerada uma das novas sete maravilhas do mundo, e foi reconhecida em 1983 como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).