Lula agilizaria aprovação da PEC da Transição caso garanta a administração de pastas a partidos políticos aliados
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retornará aos trabalhos da transição de governo esta semana sob pressão de aliados para anunciar os primeiros nomes de comando de seus futuros ministérios.
A previsão seria apresentar as nomeações dos indicados para a Esplanada dos Ministérios a partir do dia 10 de dezembro - mesma data que em 2002 quanto foi eleito pela primeira vez. Mas, a equipe de transição do governo e políticos aliados acoonselharam o presidente eleito a antecipar alguns escolhidos, como o do futuro ministro da Fazenda.
Pessoas próximas ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), avaliam que o nome do chefe do Ministério Fazenda deveria ser divulgado antecipadamente, para acalmar o mercado econômico que viu seus indicadores oscilarem negativamente após declarações de Lula sobre responsabilidades fiscal e social.
A nomeação de ministros indicados por partidos aliados também poderia se uma forma de agilizar a aprovação da PEC da Transição. A PEC da Transição, que exclui o ‘teto os gastos’ dos programas sociais, foi entregue ao parlamento na semana passa e deve sofrer alterações após após debates realizados na Câmara e no Senado.
Para garantir votos importantes na aprovação da PEC, Lula poderá adiar a nomeação para os ministérios e conquistar sua primeira vitória no Congresso em seu futuro mandato.
Um dos primeiros minsitérios a ter o titular anunciado será do futuro Ministério dos Povos Originários, confirmado por Lula durante viagem ao Egito para a COP-27 deste ano.