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Rio Juruá volta a se aproximar da cota de transbordo em Cruzeiro do Sul; famílias ainda não podem deixar abrigo

Rio Juruá volta a se aproximar da cota de transbordo em Cruzeiro do Sul; famílias ainda não podem deixar abrigo

Nessa quarta-feira (9), o Juruá chegou a marcar 12,18 metros, mas no período da noite voltou a subir

O Rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, segue enchendo e chegou à cota de 12,65 metros neste sábado (12) e está a 35 centímetros da cota de transbordo que é de 13 metros. Com isso, as famílias seguem nos abrigos, conforme informou o comandante Corpo de Bombeiros no município, Josadac Cavalcante.

As famílias só devem retornar para as casas quando o rio estiver abaixo da cota de alerta, que é de 11,80 metros.

“Seguimos com a mesmo número de pessoas nos abrigos, só tivemos uma movimentação uma baixa no abrigo, porque uma família foi para a casa de familiares, mas o número de atingidos é o mesmo”, explicou o comandante.

O rio saiu da cota de transbordo, que é de 13 metros, no início desta semana, e com isso a energia elétrica foi restabelecida nas seis localidades que estavam com o serviço comprometido para evitar acidentes por conta da alagação.

Já no meio da semana, o manancial voltou a subir. O comandante afirmou que a expectativa e que ele comece a apresentar vazante a partir da próxima semana.

“Está subindo devagarinho. Mas, se não tiver nenhuma chuva expressiva, pode começar a baixar no início da próxima semana porque já desceu toda água das cabeceiras, nos municípios de Marechal Thaumaturgo e Porto Walter. Se não tiver chuva significativa porque as vezes quando está melhorando, tem uma chuva forte novamente e começa tudo de novo”, pontuou.

Com a cota atual, as cerca de 500 pessoas continuam desabrigadas, com sete localidades afetadas. Pelo menos 800 famílias continuam atingidas, uma vez que o rio está acima da cota de alerta.

Locais que seguem atingidos:

  • Lagoa
  • Miritizal
  • Cruzeirinho
  • Várzea
  • Saboeiro
  • Olivença
  • Comunidade Rural Florianópolis

A cidade chegou a ter 28 mil pessoas atingidas e a prefeitura decretou situação de emergência na segunda (28). Foram nove dias com o nível acima da cota de transbordo, uma vez que o rio ultrapassou os 13 metros no dia 26 de fevereiro.

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