Mudanças estruturais precisam ser feitas. O prazo previsto no edital do leilão do 5g é que o serviço seja iniciado até julho de 2022 inicialmente nas capitais
Com o avanço da tecnologia, a conectividade se tornou cada vez mais presente na vida de todos e, a partir deste ano, mais um passo nesse desenvolvimento vai trazer ainda mais conexão: o 5G. Pedro Hermano, diretor executivo da empresa de Empresa de Tecnologia e Usabilidade ( Attri), diz que com a nova tecnologia a conectividade deve ficar mais segura.
“O 5G nada mais é do que uma nova tecnologia, que é a evolução do nosso atual 4G, ou seja, um novo tipo de conexão para os celulares e dispositivos móveis até 20 vezes mais rápidos do que a atual geração. O 5G permite uma conectividade de uma maneira muito eficiente, muito mais segura e dinâmica”, explica.
O prazo, previsto no edital do leilão do 5G, é que o serviço seja iniciado até julho deste ano, inicialmente nas capitais e gradativamente nas demais cidades até 2029. Porém, Rio Branco ainda não está entre as doze capitais totalmente aptas a fornecer essa conexão
“Rio Branco já está no início dos estudos para que a gente coloque a Legislação em cima do 5G, as regras ambientais e urbanas, porque vamos ter um acréscimo de quase 4 vezes mais antenas que hoje existem na cidade para poder suportar o 5G, mas a cidade já começou os primeiros testes. Já existem operadores fazendo essa transmissão de sinal e a própria prefeitura com os investimentos que foram autorizados a fazer já está antecipando esse novo tempo”, explica Makllayne Moreira, diretor da Secretaria de Gestão Administrativa e Tecnologia da Informação (Segati).
Para que a tecnologia 5G esteja ativa no país, um número de antenas até 10 vezes maior do que temos hoje será necessário devido ao aumento exponencial do volume de dados que será transmitido. Em Rio Branco, o diretor explica que algumas mudanças terão que ser feitas na legislação ambiental e que todo um estudo foi feito direcionado para a nossa região pra que essa tecnologia seja implementada.
“Algumas mudanças têm que ser feitas. Hoje existe uma legislação ambiental que tem que ser adotada, uns cuidados na parte de urbanismo para que as novas antenas não atrapalhem as antigas, porque os sinais, embora frequências diferentes, pode haver uma possível interferência e existe um sistema de comunicação da polícia, toda uma parte de televisão, de rádio, que precisa de cuidados necessários para que não atrapalhe o antigo sinal. O 4G continua e vai permanecer por muito tempo e o 5G vai chegando”, destaca o diretor.
Mudanças
O diretor frisa que a chegada do 5G vai beneficiar todos e que esse ano ainda a população poderá sentir as mudanças e que novas tecnologias já estão sendo implementadas para beneficiar o rio-branquenses.
“Rio Branco vai dar uma qualidade para a população em relação a serviços de saúde, urbanos, serviços de infraestrutura, conectividade nas praças, órgãos públicos, velocidade de transmissão, acompanhamento em tempo real do que está acontecendo. A própria TV que vai utilizar grande parte desses sinais vai ter uma evolução absurda com relação à velocidade, qualidade de transmissão dentro da sua estrutura física já esse ano imagino que já começa a ter esses benefícios para a população.”
O especialista diz que a chegada do 5G é inevitável e que as cidades precisam estar preparadas e se adaptar para esse aumento de conectividade para que isso permita uma evolução em diversas áreas.
“As cidades brasileiras precisam se adaptar a esse novo tipo de conexão e essa nova exigência, afinal de contas, com o 5G a gente pode ter um nível de serviço muito melhor referente à educação, transporte, entre muitos outros, então, as cidades brasileiras devem adaptar seus serviços referentes a educação, transporte, entre muitos outros, as cidades brasileiras, com certeza, devem adaptar seus serviços, criar novas coisas, tecnologias e fornecer mais ferramentas para seus cidadãos”, diz o diretor executivo da Attri, Pedro Hermano.
