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Pelo segundo ano consecutivo, AC não deve ter desfile cívico de 7 de setembro para evitar aglomeração

Governador do Acre, Gladson Cameli, falou que deve pedir cancelamento do desfile para evitar aglomerações e a proliferação da Covid-19 no estado

O governador do Acre, Gladson Cameli, disse nessa segunda-feira (23) durante a entrega de 28 novas ambulâncias para reforçar os atendimentos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que o Acre não deve ter desfile cívico de 7 de setembro este ano.

Caso o desfile não ocorra, esse será o segundo ano consecutivo que o evento não é realizado no estado devido à Covid-19.

Desfile foi cancelado ano passado

“Não posso fazer um evento desse com insegurança. Enquanto eu não tiver a minha meta, que é vacinar 100% da população. As pessoas precisam ajudar, porque o povo, por exemplo, em Cruzeiro do Sul está correndo o risco de perder dose de vacinas porque as pessoas não estão indo tomar, eu não posso realizar esse tipo de evento”, afirmou.

Medidas mais severas

O governador afirmou ainda que estuda a possibilidade de endurecer as medidas para fazer com que a população compareça às unidades de saúde para tomar as duas doses da vacina.

“Vou me reunir com o comitê para tentar tomar medidas severas para quem ainda não tomou a primeira e segunda dose de vacina conta a Covid. As pessoas não estão dando ainda a importância que é preciso, principalmente em tomar também a segunda dose da vacina. A verdade é que a pandemia ainda não acabou”, complementou.

Reforço

As 28 ambulâncias vão reforçar os atendimentos do Samu na capital acreana e também nos município do interior. A previsão é que ao menos oito desses veículos fiquem em Rio Branco e o restante seja encaminhado às demais cidades acreanas.

Na oportunidade, Cameli falou que os equipamentos devem salvar vidas e facilitar o trabalho das equipes de saúde.

“Estamos entregando essas ambulâncias hoje para ajudar, principalmente, os municípios mais distantes. Vai ser um grande reforço. Têm municípios em que há muita reclamação como Feijó e Manoel Urbano que precisam desses veículos.”

Antes de receber esse reforço de 28 novos veículos, o Acre tinha 32 ambulâncias, sendo quatro de suporte avançado e as demais de suporte básico. Destas, três de suporte avançado e cinco de suporte básico ficavam em Rio Branco. Com a pandemia do novo coronavírus, a coordenação aumentou para quatro o número de ambulâncias de suporte avançado e para seis de suporte básico.

Dificuldades no atendimento do Samu

O Ministério Público Federal (MPF-AC) chegou a instaurar inquérito civil para investigar as condições de funcionamento do Samu no Acre.

O órgão questionava as principais dificuldades enfrentadas na prestação de serviços, número de ambulâncias disponíveis, de veículos em manutenção, se existia contrato específico para essa manutenção e de quem era a responsabilidade.

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