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Mesmo com vazante do Rio Juruá em Cruzeiro do Sul, famílias seguem em abrigos

Rio segue pelo terceiro dia com vazante, mas retorno para as casas só deve ocorrer quando o manancial sair da cota de transbordo que é de 13 metros

Mesmo com a vazante do Rio Juruá em Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, as cerca de 500 pessoas que estão desabrigadas, ainda não podem voltar para casa, segundo informações do Corpo de Bombeiros que monitora a cheia. O nível do manancial começou a baixar ainda na sexta-feira (4) e chegou a 13,19 metros, na leitura das 12h deste domingo (6).

Apesar de estar em vazante, o retorno das famílias só deve ocorrer quando o rio sair da cota de transbordo, que é de 13 metros, segundo informou o comandante dos Bombeiros no Juruá, tenente Josadac Cavalcante.

“Paramos de retirar famílias dia 4 [sexta-feira] e todas permanecem nos abrigos. Quando o rio sair da cota de transbordo, as famílias serão realocadas em suas respectivas residências”, disse.

Nesse sábado (5), os Bombeiros junto com a Defesa Civil fizeram a distribuição de pelo menos 5 mil litros de água para os que foram atingidos pela enchente.

A previsão da Defesa Civil Municipal é que o nível do rio continue oscilando até meados abril. Ao todo, 500 pessoas de 129 famílias estão nos 14 abrigos públicos montados para atender os atingidos, conforme dados do Corpo de Bombeiros.

Ao todo, 1.010 famílias estão desalojadas e foram levadas para casa de parentes. Outras quatro famílias estão em aluguel social. Cerca de 11 bairros e 14 comunidades rurais estão afetadas pela enchente.

Com cerca de 28 mil pessoas atingidas pela enchente, a Prefeitura de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, decretou situação de emergência na segunda (28). O decreto foi assinado pelo prefeito da cidade, Zequinha Lima.

Bairros atingidos

  • Lagoa
  • São Salvador
  • Manoel Terças
  • Beira Rio
  • Várzea
  • Miritizal
  • Cruzeirinho
  • Remanso
  • Saboeiro
  • Olivença
  • Cobal

rio webEnchente em Cruzeiro do Sul, março de 2022 — Fotos: Bruno Vinicius/Rede Amazônica

Comunidades rurais inundadas

  • Tapirí
  • Boca do Môa
  • Praia Grande
  • Nova Aliança
  • Variante
  • Comunidade Florianópolis
  • Humaitá do Môa
  • Laguinho
  • Tatajuba
  • Mujú
  • Uruburetama
  • Estirão do Remanso
  • Estirão do São Luiz
  • Praia da Amizade

Entre os abrigos estão:

  • Escola Thaumaturgo de Azevedo
  • Escola Maria da Conceição
  • Escola Corazita Negreiros
  • Escola Marcelino Champagnat
  • Creche Margarida Pedreira - onde estão 4 famílias que testaram positivo para Covid-19.
  • Escola Craveiro Costa
  • Escola Maria Lima
  • Escola Dom Henrique Ruth
  • Padre Arnold
  • Escola Darcy Bezerra
  • Escola Flodoardo Cabral
  • Escola Madre Adelgundes
  • Escola João Kubitschek
  • Escola Hugo Carneiro

Ao todo, seis localidades continuam com o fornecimento de energia elétrica comprometido para evitar acidentes por conta da alagação.

São elas:

  • Miritizal - energia cortada parcialmente
  • Lagoa - energia cortada parcialmente
  • Cruzeirinho - energia cortada parcialmente
  • Ramal da Boca do Moa - energia cortada totalmente
  • Comunidade Florianópolis - energia cortada totalmente
  • Comunidade Aliança - energia cortada totalmente

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