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Atingidos por cheia na capital podem justificar ausência em trabalho ou escola com declaração; saiba como

Atingidos por cheia na capital podem justificar ausência em trabalho ou escola com declaração; saiba como

Autodeclaração é expedida para moradores de áreas alagadas que estão impossibilitados de ir ao trabalho ou escola por conta da cheia na capital acreana

Uma declaração para justificar a ausência no trabalho ou escola está sendo emitida pela Defesa Civil de Rio Branco para vítimas da cheia do Rio Acre em 2024, que já deixa milhares de pessoas fora de casa.

Contexto: Em 2024, já são 51 bairros e 23 comunidades rurais atingidas pela cheia em Rio Branco, e mais de 4 mil pessoas estão desabrigadas, segundo a prefeitura da capital, com dados desta sexta (8). Os números ainda não foram atualizados no sábado. Mais de 70 mil pessoas foram afetadas, direta ou indiretamente, pela cheia do manancial em Rio Branco.

De acordo com o órgão, o documento é uma autodeclaração feita pelo pessoa atingida que não consegue exercer suas atividades por conta da alagação.

Para obter a justificativa, é necessário que o morador vá até a Defesa Civil Municipal, que fica na Rua Rui Barbosa, nº 325, bairro Centro, com a cópia do documento de identidade com foto e a cópia do comprovante de endereço com o nome do solicitante (conta de luz, água, faturas, boletos, compras via Internet).

Os atendimentos estão sendo realizados de segunda à sexta-feira, de 8h às 17h.

Após ficar acima dos 17 metros depois de oito dias, o nível do Rio Acre na capital acreana chegou a 16,20 metros na medição das 6h, com diminuição de 48 centímetros em comparação à ultima medição de sexta-feira (8) às 18h, segundo a Defesa Civil de Rio Branco, quando estava em 16,68 metros. Às 9h, o rio baixou ainda mais para 16,02 metros.

Enchente

O Rio Acre ficou acima dos 17 metros por oito dias e na última quarta, alcançou a maior cota do ano, de 17,89 metros. Essa já é a segunda maior cheia da história.

Em todo o estado, pelo menos 28.952 pessoas estão fora de casa, dentre desabrigados e desalojados, segundo a última atualização feita pelo governo do estado neste sábado (9). 19 das 22 cidades acreanas estão em situação de emergência por conta do transbordo de rios e igarapés. Ao menos 23 comunidades indígenas no interior do Acre também sofrem com os efeitos das enchentes e cinco pessoas já morreram em decorrência da cheia. O número aumentou nesta quarta após um bebê de 1 ano e 8 meses morrer afogado no quintal de casa na Comunidade Tapiri, zona rural de Cruzeiro do Sul.

Somente nos abrigos mantidos pela prefeitura de Rio Branco, no Parque de Exposições e escolas, são 4.147 pessoas desabrigadas, segundo a Defesa Civil Municipal nesta sexta (8):

  • Parque de Exposições Wildy Viana: 896 famílias - 3.584 pessoas
  • Escolas da capital: 184 famílias em 10 escolas da capital, um total de 563 pessoas

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