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Assembleia Popular: movimento da Terceirização do Acre debate problemas e cobrará autoridades nesta semana

Em parceria com entidades representativas e o deputado estadual Fagner Calegário (Podemos), o Sindicato das Empresas de Asseio, Limpeza, Conservação, Trabalho Temporário e Serviços Terceirizáveis do Acre (Seac-AC) realizou no sábado, 31, a Assembleia Popular - O Melhor para a Terceirização. Além de debater os problemas que afetam o segmento, os participantes do evento construíram de forma conjunta a Carta de Intenções com apontamentos para extinguir os empecilhos.

A atividade foi feita em parceria com os sindicatos dos Trabalhadores nas Empresas de Limpeza do Acre (SL-Consetac), das Empresas de Vigilância e Transporte de Valores do Acre (Sindesp-AC) e dos Vigilantes do Acre (Sesspac). Durante todo o sábado, trabalhadores terceirizados de diversos segmentos, empresários da área e representantes públicos conheceram a realidade do setor e discutiram alternativas no documento feito de forma conjunta, que será entregue aos órgãos públicos.

Ewerton Costa, presidente do Seac-AC, explica que a atividade foi pensada a partir da intensificação dos problemas que a classe terceirizada vem enfrentando, que já se arrastam há vários anos, apesar da intermediação do sindicato com Estado e Municípios para resolvê-los. De acordo com ele, representantes da Procuradoria Geral do Estado (PGE) garantiram que será criado um setor específico para tratar somente sobre a Terceirização dentro da estrutura estatal para dar mais agilidade às tratativas.

“Nossa Carta de Intenções é resultado de um debate muito produtivo. Fico feliz pela participação de tantos agentes importantes nesse processo que temos com os entes públicos, principalmente pela dos trabalhadores. Há anos tentamos resolver os diversos problemas com o Estado e alguns Municípios sem obtermos sucesso. A Assembleia foi um  avanço e o anúncio da criação de um setor específico para tratar destas questões é a boa notícia que nos dá segurança”, disse Costa.

Atrasos pertinentes nos repasses às empresas - que afetam o pagamento mensal dos empregados -, normas contratuais entre os entes públicos e os empreendimentos, sistemas vinculados aos contratos, direitos trabalhistas dos empregados e outras pautas nortearam o evento. Cada participante sugeriu melhorias voltadas à área que serviram como base para construir a Carta de Intenções. Além de ser entregue aos gestores públicos, o documento será enviado aos órgãos de fiscalização e controle.

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