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Após pegar Covid-19, cozinheira sofre AVC e precisa construir banheiro adaptado dentro de casa no Acre

Jaqueline de Souza descobriu que estava com Covid-19 após ter uma dor de cabeça e buscar atendimento na UPA de Cruzeiro do Sul no início do mês. Ela teve um AVC e ficou com o lado direito do corpo todo paralisado

A família da cozinheira Jaqueline Ferreira de Souza, de 38 anos, tenta arrecadar recursos para construir um banheiro dentro de casa, em Cruzeiro do Sul, interior do Acre, e melhorar a locomoção da mulher. É que Jaqueline sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) no início do mês e também foi diagnosticada com Covid-19.

A cozinheira passou quatro dias internada no Hospital do Juruá e recebeu alta para continuar o tratamento em casa. Mas, a residência não oferece a estrutura para ela. Jaqueline está com o lado direito todo paralisado e depende do marido Antônio Ivanilson Gonçalves para tomar banho, fazer as necessidades fisiológicas, comer e se vestir.

“Saímos daqui para ir para a UPA com ela com dor de cabeça. Quando chegamos lá fizeram a triagem e descobriram que ela estava tendo um AVC e mandaram para o Hospital do Juruá para fazer uma tomografia. Lá descobriram que ela estava com Covid também”, relatou o marido.

Os médicos falaram para a família que a Covid pode ter causado o acidente vascular cerebral. Jaqueline já tinha algumas comorbidades, como diabetes e estava com anemia, antes de adoecer.

jaqueline 002 webCasa da cozinheira tem um banheiro do lado de fora e ela tem dificuldades para se locomover — Fotos: Arquivo pessoal

“Descontrolou pressão e tudo e causou o AVC. Tínhamos um banheiro do lado de fora de casa, mas a caixa caiu e o banheiro está todo torto. A gente já ia construir outro, mas agora com ela assim, não anda e é muito dificultoso para andar com para o banheiro. Queremos construir o banheiro dentro de casa”, contou.

Além da construção, a família precisa de ajuda financeira também para se manter. Com a mulher acamada, Gonçalves não está mais fazendo diárias de pintor porque precisa cuidar dela. Até este domingo (20), foram arrecadados R$ 500 de amigos, conhecidos e familiares.

Gonçalves disse também que já recebeu doações de sacas de cimentos. “Não sei quanto precisamos arrecadar, fiz o orçamento com um amigo pedreiro, mas ainda não fui atrás do material. Temos a lista do material, mas de valores ainda não. Estamos correndo atrás, nos mobilizando e buscando. O pessoal está ajudando, dão R$ 10, R$ 20 e assim vai”, concluiu.

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