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Ciel admite que Adesg sentiu derrota para o Náuas e explica porque não cobrou pênalti

Ciel admite que Adesg sentiu derrota para o Náuas e explica porque não cobrou pênalti

Camisa 10 do Leão ressalta que time acabou castigado por não aproveitar oportunidades que teve para vencer e revela que Juninho pediu para bater penalidade no 2º tempo

A Adesg não foi eficiente diante do Náuas, desperdiçou boas oportunidades de gol, inclusive uma cobrança de pênalti no segundo tempo, e acabou sendo derrotada por 1 a 0, com um gol sofrido de pênalti aos 41 minutos da etapa final, em confronto válido pela terceira rodada do grupo A no primeiro turno do Campeonato Acreano, na noite desta quinta-feira (3), no estádio Florestão, em Rio Branco (AC).

Foi a primeira derrota do Leão de Senador Guiomard, que abriu o estadual vencendo o Rio Branco-AC, atual campeão, e esperava somar mais três pontos diante do Cacique do Juruá para dar mais um passo rumo a classificação para o segundo turno.

O meia Ciel admite que a equipe sentiu o impacto do resultado negativo e precisa evoluir, mas ressalta que ainda há tempo de se recuperar e buscar vitórias para alcançar uma das vagas para a próxima fase. Com a derrota, a Adesg caiu da liderança para o terceiro lugar com três pontos.

– Essa derrota, com certeza, nos atingiu muito porque a gente estava com todo o pensamento positivo de sair de lá com três pontos. Com a vitória a gente ia pra seis (pontos) e com 80% de classificação (chance) pro segundo turno. Agora com essa derrota complica mais porque os times todos estão brigando pelas três vagas, mas a gente sabe que tem condições, temos muito o que melhorar. Tivemos várias chances de fazer o gol. Futebol já difícil aparecer chances de fazer o gol, principalmente claras, e quando aparece se você não faz o futebol castiga. A gente vê muito assim. O cara erra, erra, erra, o outro vai em uma possibilidade só, faz e mata o jogo. Isso foi o que aconteceu com a gente – avalia.

– É levantar a cabeça, não está nada perdido. Temos três jogos pra gente somar, pelo menos, seis pontos, ficar entre os três (primeiros), se classificar e ir pro segundo turno.

— Ciel, meia e camisa 10 da Adesg

A principal chance desperdiçada pela Adesg foi no segundo tempo, aos 19 minutos, em penalidade máxima. Ciel deveria ser o cobrador, mas cedeu o lugar para o atacante Juninho. O camisa 11 bateu e parou no goleiro Eduardo, do Náuas, de apenas 17 anos, principal nome do jogo, que teve grande atuação para garantir a vitória do Cacique do Juruá. Ao ge, Ciel explicou o que o levou a abrir mão da cobrança.

– Quando o Juninho chutou a bola e o zagueiro tirou a bola com a mão, no momento que o juiz deu o pênalti o Juninho chegou pra mim e disse: “eu ia fazer o gol, ia ser gol meu. Deixa eu bater, eu tô confiante”. Eu falei: mano, tu tá confiante? Tem certeza? E ele: “não mano, estou confiante”. Por isso que deixei ele bater. No momento ali a gente conversou rápido e decidi deixar ele bater porque disse que estava confiante que faria o gol – detalha.

O camisa 10 afirma que errar faz parte do jogo e que também poderia ter acontecido se ele tivesse feito a cobrança.

ciel e juninho webCiel entrega a bola para Juninho fazer cobrança de pênalti: camisa 11 desperdiçou chance parando no goleiro Eduardo — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre

– Eu sou o (cobrador) oficial de bater pênalti e sou um cara que não gosto de fazer confusão. Como ele queria tanto bater o pênalti, eu dei a responsabilidade pra ele. Só que aconteceu o que aconteceu de ele ter errado. Mas faz parte do futebol. Isso acontece com os melhores também. Poderia ter sido eu batido e errado. Mas é levantar a cabeça e trabalhar porque terça-feira tem um jogo importante contra o Plácido (de Castro) – completa.

A Adesg tem folga no estadual neste fim de semana e volta a jogar na terça-feira (8), contra o Plácido de Castro, na abertura da quarta rodada do grupo A. A partida será no estádio Florestão, às 16h (do Acre).

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