O juiz de direito aposentado Ednaldo Muniz protagonizou, na tarde de ontem, terça-feira,23, no Supermercado Araújo da Isaura Parente, cenas que resultaram no constrangimento do prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), e por muito pouco não causou incidente maior com os apoiadores do prefeito.
O inconveniente
Portando uma embalagem de óleo de peroba e um boneco que imita a imagem de Pinóquio, personagem da fábula segundo a qual o nariz de criança que mente não para de crescer, o ex-magistrado queria entregar os artefatos ao prefeito sob a alegação de que seriam presentes ao gestor sugeridos a partir de uma enquete que ele, Ednaldo Muniz, havia feito em suas redes sociais.
Fecha o pano
O constrangimento foi total. Os irmãos Araújo se retiram do ambiente da loja pertencentes à família, mesma atitude de Bocalom. Ato contínuo, Ednaldo Muniz começou a ouvir impropérios de amigos do prefeito Tião Bocalom, que se mostraram indignados com a cena considerada agressiva.
Reação
Por pouco não houve o confronto corporal, mas Muniz não escapou de ouvir admoestações às suas manifestações de desrespeito e de invasão a espaços que, segundo os apoiadores do prefeito, ele não fora convidado. “Palhaço” e ”moleque” foram os adjetivos aos quais o ex-juiz foi aquinhoado enquanto era retirado do local por seguranças do supermercado e do prefeito.
Reprimenda
O assessor de comunicação da Prefeitura, jornalista Ailton Oliveira, foi peremptório: “Esse ex-juiz está chegando ao limite da irresponsabilidade e da baixaria contra o prefeito Tião Bocalom, que é um homem pacato e que jamais reagiria com violência contra um ser humano, principalmente em relação ao ex-juiz, que é deficiente físico. Ele (Muniz) se vale de sua deficiência para atacar as pessoas, invadir locais onde não é convidado e promover todos os tipos de baixaria”, disse Ailton. “É um ex-juiz cujo comportamento envergonha a magistratura”, acrescentou Oliveira.

Entusiasta
O secretário de Indústria, Ciência e Tecnologia (Seict), Assurbanipal Mesquita, divulgou na data de ontem, terça-feira, 23, em suas redes sociais, um vídeo para incentivar o consumo de produtos acreanos durante as festividades de fim de ano, marcadas por receitas culinárias.
Culinária nativa
“O Natal e Ano Novo estão chegando, e nesse momento de confraternizar em família e entre amigos, apresento essa sugestão de aproveitar esses momentos degustando produtos feitos no Acre”, disse o secretário.
Sugestões
Assurbanipal mostrou opções de entrada, como o palmito de pupunha Ikiry, de Senador Guiomard, junto às castanhas e queijos. “Que podem ser apreciados junto dos nossos refrigerantes, como o Cruzeirense, e com o nosso vinho de açaí, da Florisa Vinhos da Amazônia”, complementou.
Banquete
Nas opções de prato principal, o secretário indicou o frango Acre Aves e os cortes da Dom Porquito, a maior agroindústria de carne de suínos da Amazônia e uma potência acreana no cenário de exportação. “Para acompanhar, temos as farinhas do Vale do Juruá, feijão, macarrão e arroz, todos produzidos na nossa indústria”, pontuou.

Deu chabu
A operação da Polícia Federal que teve como um dos alvos o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), deve sepultar as chances de ele ser candidato ao Senado no ano que vem, segundo pessoas próximas.
Fila
Sóstenes, um dos líderes da bancada evangélica fluminense, passou a ser considerado para a vaga aberta com o anúncio da candidatura do senador Flávio Bolsonaro (RJ) a presidente.
Outros nomes citados são o governador do Rio, Cláudio Castro, e o deputado federal Altineu Côrtes. A outra vaga deve ser preenchida pelo senador Carlos Portinho, candidato à reeleição.
Pé na porta
Segundo o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, Sóstenes deve ser candidato a mais um mandato na Câmara. “Será a deputado, não tem essa pretensão [de buscar o Senado]”, afirmou.

No front
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retificou a segunda nota sobre os encontros entre ele e o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo. Na tarde desta quarta-feira (24/12), o ministro voltou a afirmar que não tratou, em nenhum momento, sobre a situação do Banco Master. Moraes também falou sobre o escritório da esposa, Viviane Barci de Moraes.
Negação
“O escritório de advocacia de sua esposa jamais atuou na operação de aquisição Master-BRB perante o Banco Central”, diz o comunicado encaminhado à imprensa, no qual Moraes também corrige datas de reuniões com Galípolo.
Relato
Segundo publicou a coluna de Malu Gaspar, do jornal O Globo, o contrato do escritório de advocacia da esposa de Moraes com o Banco Master é de R$ 129 milhões. O montante seria pago em 36 meses, a partir do início de 2024. Ou seja, o banco pagaria por mês R$ 3,6 milhões ao escritório Barci de Moraes Advogados.
Versão
Em nota anterior, Moraes detalhou que houve duas reuniões “para tratar dos efeitos da aplicação da Lei Magnistiky” contra ele. Na ocasião, ele afirmou que primeira reunião, em 14 de agosto, foi um desdobramento da primeira aplicação da lei, em 30 de julho. O segundo encontro, em 30 de setembro, veio após a sanção aplicada pelos Estados Unidos contra a esposa de Moraes, em 22 de setembro.
Alheio
“Em nenhuma das reuniões foi tratado qualquer assunto ou realizada qualquer pressão referente à aquisição do banco Master pelo BRB”, diz Moraes. “Esclarece, ainda, que jamais esteve no Banco Central e que inexistiu qualquer ligação telefônica entre ambos, para esse ou qualquer outro assunto”, afirmou o ministro na nota.
Reação
A nota de Moraes foi emitida no contexto de reportagem da colunista Malu Gaspar, de O Globo, na segunda-feira (22/12). A jornalista afirmou que o ministro do STF teria procurado Galípolo para tratar do Banco Master.
Narrativa
Segundo a publicação, teriam ocorrido ao menos quatro encontros, nos quais Moraes teria intercedido junto ao presidente do BC em favor da instituição financeira de Daniel Vorcaro. Dos quatro encontros, três teriam sido presenciais e um por telefone.

Reajuste
O governo federal oficializou, por meio de decreto publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira, 24, o novo valor do salário mínimo que passará a vigorar em todo o país a partir de 1º de janeiro de 2026. Conforme o Decreto nº 12.797, de 23 de dezembro de 2025, o piso nacional será reajustado para R$ 1.621,00.
Chancela
O ato foi assinado pelo presidente da República, com base no que estabelece a Constituição Federal e nas regras previstas nas Leis nº 14.663/2023 e nº 15.077/2024, que tratam da política de valorização do salário mínimo.
Remuneração
De acordo com o decreto, o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 54,04, enquanto o valor da hora trabalhada será de R$ 7,37. O reajuste impacta diretamente milhões de trabalhadores, aposentados e beneficiários de programas sociais que têm seus rendimentos vinculados ao piso nacional.
Vigência
A medida entra em vigor oficialmente no primeiro dia de 2026 e integra a política do governo federal de recomposição do poder de compra do salário mínimo, considerando critérios econômicos e legais definidos em lei.
