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Próximo de Lira, PT tenta encerrar crise com Renan Calheiros

Próximo de Lira, PT tenta encerrar crise com Renan Calheiros

O senador e o presidente da Câmara são rivais

A bancada do PT na Câmara está muito perto de anunciar seu apoio para a reeleição de Arthur Lira  (PP) à Presidência da Câmara. Mas essa aliança tem incomodado o senador Renan Calheiros (MDB). O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu para auxiliares conversarem com o parlamentar com o objetivo de não perder apoio no Senado . 

Conforme apurou o Portal iG, o MDB se movimentou com Luciano Bivar (União Brasil) para viabilizar um candidato que rivalizasse com Lira. Porém, o atual presidente da Casa soube articular com partidos de Centro e de esquerda, como o PDT e PSD, e se tornou favorito para vencer.

Desta forma, o PT declinou qualquer possibilidade de se colocar como opositor do atual presidente da Câmara. Lula já avisou que ficará neutro na disputa pelo Congresso. Ele também visitou Lira no começo de novembro para fazer laços visando uma possível parceria no futuro.

Nos últimos dias, lideranças petistas procuraram o aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) para discutir uma aliança. Um dos pedidos do PT é que ocorra mudança no orçamento secreto. O objetivo do partido é impedir que o Congresso tenha enorme poder no orçamento.

Lira se mostrou aberto a debater o tema. Por isso o Partido dos Trabalhadores deve anunciar na próxima semana que  apoiará a reeleição de Lira. A sigla também trabalhará para colocar aliados nas principais comissões, além de tentar levar o Republicanos e o PP para a base de apoio.

Caso Calheiros

Com a parceria do PT com Lira, Calheiros evidenciou sua insatisfação. Ele é rival do presidente da Câmara em Alagoas. O senador tentou inúmeras vezes encontrar caminhos para evitar a reeleição do seu adversário, mas não obteve sucesso. Só que sua maior frustração é ver petistas apoiando oficialmente o atual chefe da Casa de Leis.

Lula tem excelente relação com Calheiros e pediu para auxiliares conversarem com o senador. A intenção é impossibilitar qualquer rompimento. O presidente eleito quer ter o MDB na sua base aliada e trata Renan como uma figura fundamental para que a aliança prossiga.

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