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Gleisi defende afastamento do ministro Juscelino Filho

Gleisi defende afastamento do ministro Juscelino Filho

Lula deve se encontrar com o ministro na próxima segunda-feira (6)

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann , defendeu o afastamento do ministro das Comunicações Juscelino Filho (União Brasil) da pasta . A saída do chefe da pasta impediria “o constrangimento de parte a parte”, segundo ela.

“Olha, em situações como essa, eu acho que o ministro devia pedir um afastamento para poder explicar, justificar, se for justificável o que ele fez. Isso impede o constrangimento de parte a parte”, declarou Gleisi em entrevista a Guilherme Amado, do Metrópoles.

A declaração de Gleisi ocorreu na última quinta-feira (2), após a entrevista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Rádio Band News FM , a qual ele comentou sobre Juscelino Filho.

“Se ele não conseguir provar a inocência, ele não pode ficar no governo”,  disse Lula, completando que pediu a Rui Costa, ministro-chefe da Casa Civil, que marcasse uma reunião com o ministro das Comunicações.

O encontro entre o chefe do Executivo e Juscelino Filho deve ocorrer na próxima segunda-feira (6).

“Se for inocente, ficará no governo. Se for culpado, sairá”, reforçou Lula.

Entenda o caso

Juscelino pegou diárias do governo federal por vários dias sem ter agenda de trabalho em São Luís, São Paulo, Portugal e Espanha. As duas viagens internacionais custaram aos cofres públicos R$ 34,2 mil.

O Ministério das Comunicações divulgou uma nota afirmando que  Juscelino devolveu o dinheiro para os cofres públicos.

“Como forma de demonstrar seu zelo com o dinheiro público e compromisso com a transparência no exercício das suas funções, Juscelino Filho determinou apuração imediata sobre os procedimentos administrativos que foram adotados relacionados às viagens”, afirmou.

“A área técnica do Ministério detectou que o sistema gerou automaticamente diárias nos finais de semana em que houve viagens a trabalho, o que deixa claro que não houve qualquer participação do ministro nestes lançamentos. Houve, portanto, um equívoco que já foi corrigido”, concluiu a pasta.

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