A ação do juiz aposentado Ednaldo Muniz, repercutidas em notas da coluna de ontem, relatando que o ex-magistrado aproveitou uma reunião comercial nas dependências do Supermercado Araújo, da avenida Isaura Parente, para entregar ao prefeito Tião Bocalom (PL) um frasco de óleo de peroba e um boneco que imita a imagem de Pinóquio – personagem da fábula segundo a qual o nariz de criança que mente não para de crescer -, sob a alegação de que seriam presentes ao gestor sugeridos a partir de uma enquete que ele, Ednaldo Muniz, havia feito em suas redes sociais, continua a render.
Solidariedade
Ontem, 24, o vereador Márcio Mustafá (PSDB), líder do prefeito na Câmara Municipal de Rio Branco, fez manifesto tomando as dores do prefeito e, por meio de uma nota de repúdio publicada nas redes sociais, mostrou indignação com a atitude de Ednaldo Muniz.
Limites
Para Mustafá, o ocorrido ultrapassou os limites da crítica política legítima e se configurou como ofensa pessoal, constrangimento deliberado e tentativa de humilhação. A nota destaca ainda que uma das tentativas de entrega teria ocorrido em ambiente privado, quando Bocalom não estaria no exercício da função pública, argumento utilizado para reforçar a tese de violação à vida pessoal do prefeito.
Bom senso
“Invadir esse espaço, seja em ambiente privado, em eventos ou até mesmo na Prefeitura, com o único intuito de causar vexame, desconforto e exposição, é desrespeitar não apenas ao prefeito, mas um cidadão de Rio Branco como qualquer outro,” diz trecho da nota.
Foro íntimo
“Vivemos em uma democracia, onde críticas à gestão e à administração pública são válidas e necessárias. O que não é aceitável são ofensas pessoais, ataques íntimos e tentativas de humilhação, ainda mais em um período natalino, que deveria ser marcado pelo respeito. A política precisa de argumentos, fatos e responsabilidade, e não de provocação pessoal e desrespeito à dignidade humana”, escreveu.

Foco
O presidente da Apex, ex-governador Jorge Viana e ex-senador acreano, candidato a uma cadeira no Senado Federal nas eleições do ano vindouro, ontem, 24, em entrevista ao jornalista Washington Aquino, no programa Café com Notícias (TV5), defendeu a retomada de investimentos no Acre para evitar o êxodo de acreanos para outros estados.
Gestão
Viana acrescentou que investir, por exemplo, na construção civil em obras públicas como a execução de programas habitacionais é uma das saídas para a geração de postos de trabalho. Ele comemorou a retomada do programa ‘Minha Casa Minha Vida’, executado pelo governo Lula, no Acre. “40 mil pessoas foram embora do Acre. Fico triste com essa situação. Para que isso não aconteça, você tem que ter investimentos públicos, investimentos privados. Eu acho que o Acre não pode deixar de pegar carona nessa fase boa que o Brasil está vivendo”, disse.
Praticidade
Ao falar sobre as BR’s 364 e 317, o ex-governador criticou a bancada acreana ao afirmar que os deputados federais e senadores deveriam destinar, juntos, emendas para a recuperação das rodovias que interligam as diversas cidades do estado.
Mutirão
“Agora tem uma programação de investimentos e acho que também acabou uma coisa que a classe política tinha. Agora tem R$ 60 milhões de emendas… porque que esse pessoal não pega R$ 2, R$ 3 milhões de suas emendas, junta todos eles e põe só nas BR’s? os senadores e os deputados, isso tinha na minha época… eu ia lá chamava todos os senadores e deputados, todo mundo assinava”.

É ele
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou, em carta escrita à mão e divulgada por seus filhos nesta quinta-feira,25, a pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro à Presidência da República. Bolsonaro foi submetido pela manhã a uma cirurgia de reparação de duas hérnias inguinais um dia após deixar a carceragem da Polícia Federal (PF). Esta é a primeira vez que o ex-presidente deixa a cadeia desde que foi preso, em 22 de novembro.
Regras
Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o quarto do ex-presidente será vigiado por dois agentes da PF, 24h por dia, durante o período de internação. Equipes de segurança também devem ficar de prontidão dentro e fora da unidade hospitalar. No primeiro dia de internação, Bolsonaro realizou exames pré-operatórios, o que incluiu avaliação cardiológica e de risco cirúrgico, e foi considerado apto para o procedimento.
Missiva
Na carta tornada pública, Bolsonaro reafirma a escolha do primogênito para a disputa presidencial: “Ao longo da minha vida tenho enfrentado duras batalhas, pagando um preço alto, com minha saúde e família, para defender aquilo que acredito ser o melhor para o nosso Brasil”, inicia Bolsonaro na carta, que foi lida por Flávio para jornalistas. “Diante desse cenário de injustiça, e com o compromisso de não permitir que a vontade popular seja silenciada, tomo a decisão de indicar o Flávio Bolsonaro como pré-candidato à Presidência da República em 2026”, segue ele.
Continuidade
“Entrego o que há de mais importante em vida de um pai: o próprio filho, para manter viva a chama do nosso Brasil. Tenho fé em uma decisão consciente, legítima e amparada no desejo de preservar a representatividade daqueles que confiaram em mim”, escreve ainda o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Jogo jogado
Após a leitura da carta redigida pelo pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador fluminense Flávio Bolsonaro reafirma que sua escolha para a disputa à Presidência no ano que vem “tira qualquer sombra de dúvida” sobre sua candidatura. “Para mim, não muda nada. Acho que, mais uma vez, como muitas pessoas dizem que não tinham ouvido da boca dele ou não tinham visto uma carta assinada por ele, isso aqui tira qualquer sombra de dúvida. Então, para mim não muda nada, mas, para algumas pessoas que ainda não estavam acreditando, pode ser que mude”, disse o parlamentar carioca.
Convocação
Depois de ler a carta, Flávio reforçou um pedido por apoio a seu projeto. “Eu só peço que todos se unam. O que a gente tem que buscar nesse momento é unidade, para que a gente busque aí esse objetivo em comum que é evitar que o PT destrua o nosso país”, teorizou!

Festas
Em mensagem de Natal, o presidente Lula fez um balanço do ano e afirmou que o Brasil encerra 2025 como um período “histórico”, marcado por avanços sociais, melhora da economia e fortalecimento da soberania nacional. No pronunciamento, ele prometeu transformar em realidade uma das principais demandas do mundo do trabalho: o fim da escala 6×1 sem redução de salário, além de destacar ações do governo contra o crime organizado e anunciar um esforço nacional para combater a violência contra a mulher.
Retrospectiva
O pronunciamento, publicado no canal oficial do presidente no YouTube, reúne uma retrospectiva de programas sociais, medidas econômicas e iniciativas na área de segurança pública, com Lula defendendo que, apesar das dificuldades, o “povo brasileiro sai como grande vencedor” em 2025.
Políticas sociais
Entre os principais pontos do discurso, Lula destacou a saída do Brasil do mapa da fome, lembrando que o país havia alcançado esse resultado em 2014, mas “andou para trás” nos anos seguintes. Segundo ele, ao assumir, o governo encontrou “33 milhões de pessoas passando fome” e atribuiu a reversão desse cenário à retomada de políticas públicas. “Saímos do mapa da fome”, declarou Lula, mencionando a retomada do Bolsa Família, o apoio à agricultura familiar, a valorização do salário mínimo, investimentos em geração de empregos e ações voltadas para a alimentação nas escolas.
Isenção
Lula afirmou ainda que outra “grande vitória” do ano foi o “fim do imposto de renda para quem ganha até R$ 5.000 por mês”, medida que, segundo ele, terá impacto direto na renda disponível da população já a partir de janeiro. “Para milhões de brasileiras e brasileiros, o último dia do ano também será o último dia com imposto de renda descontado no salário”, disse o presidente. Ele sustentou que a isenção significará “dinheiro extra”, capaz de aliviar contas, estimular o consumo e “aquecer ainda mais a economia”, gerando efeitos positivos para todo o país.
Segurança
Na área de segurança pública, Lula reconheceu que crime e violência seguem como grandes desafios. Ainda assim, afirmou que o país avançou no enfrentamento às facções e celebrou uma atuação mais incisiva do Estado. “A Polícia Federal comandou a maior operação já feita contra o crime organizado”, afirmou, acrescentando que o combate às facções “chegou pela primeira vez ao andar de cima” e que “nenhum dinheiro ou influência vai impedir a Polícia Federal de ir adiante”.
